Gosto de escrever sobre o passado, as pessoas geralmente não se importam com o passado da gente... Olho em torno da multidão e sempre me pergunto "Meu Deus, como é possível, o ser humano ser capaz de andar, sorrir, depois de tantos desencontros, tantas lágrimas, tantas dores, tantos desamores, tantas tristezas?" Está aí uma justificativa meio sensata dos ombros curvados. Crianças não tem ombros curvados, é o peso do arrependimento, da mágoa, dos erros... As coisas não resolvidas na nossa vida, isso permanece sobre nossos ombros, é um peso.
Nesse instante está doendo. Mas foi um nó que se desfez, um choque pra realidade.
É uma dor que sei que vai passar, amanhã, daqui um ano quem sabe?
Me apego aos sentimentos de Caio Fernando de Abreu, às vezes, sinto que sou ele, de tanto que ele me tem. Suas palavras, suas escritas, seus amores eternos(passageiros...).
Essa vontade de viver na solidão, e quer saber? É disso que eu preciso.
Uma dose extra de solidão, não, isso não é mal, muito menos uma depressão.
É só uma forma de não magoar mais ninguém, de não me magoar com minhas atitudes impulsivas e repugnantes de uma pessoa egoísta.
Quero que as pessoas respeitem isso, um tempo para meu eu.
Sem exigir de mim, nada muito além de um bom dia, boa tarde, boa noite...
De coração? Nos últimos meses/semanas/dias é isso, e somente isso, que tenho a oferecer.